Mais de 150 mil iraquianos já terão fugido de Mossul, depois da segunda cidade do país ter sido tomada por um grupo jihadista associado à Al-Qaida.
Os Estados Unidos classificaram a situação de “extremamente séria”, depois dos combatentes do Estado Islâmico do Iraque e do Levante terem assumido o controlo da província de Ninive, da qual Mossul é a capital, e partes das províncias de Salaheddin e Kirkuk.
A pedido do primeiro-ministro Nuri al-Maliki, o parlamento iraquiano deve declarar “estado de emergência”. Al-Maliki pediu tambeém à ONU, à Liga Árabe e à União Europeia para que assumam responsabilidades no terreno, tendo apelado ainda às tribos locais para que tomem armas para contrariar a ofensiva dos jihadistas.
O Estado Islâmico do Iraque e do Levante, também presente na vizinha Síria, controlava já desde Janeiro Fallujah e diversos sectores da província ocidental de Acl-Anbar e estará por detrás da vaga de violência que já fez mais de 4.600 mortos desde o início do ano no Iraque.
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