O Plano Nacional de Desarmamento da População Civil vai ser relançado dentro de dias, anunciou ontem, o segundo comandante-geral da Polícia Nacional. De acordo com o comissário-chefe Paulo de Almeida, o número de armas recolhidas no período de 2008 a 2012 superou as expectativas programadas pela comissão de desarmamento, ultrapassando as cem mil armas previstas.
O plano nacional de desarmamento da população civil que visa a recolha, armazenamento e custódia de todas as armas ligeiras e de pequeno porte, possuídas de forma ilícita.
O também coordenador da Comissão Nacional para o Desarmamento da População Civil referiu que a estratégia fundamental desta nova fase é de mobilizar e sensibilizar a população, transformando as mentes dos cidadãos no sentido de não ter nem obter armas ilegais.
O segundo aspecto, segundo informou, é de chamar atenção aos órgãos operacionais, como polícias e militares, no sentido de ter maior controlo das armas que estão em sua custódia.
Na ocasião, o ministro do Interior, Ângelo Veiga Tavares, anunciou que a Comissão para o Desarmamento da População Civil vai apreciar os mecanismos de controlo das armas em uso legal por órgãos militares e paramilitares, mormente Forças Armadas Angolanas, Polícia Nacional e empresas de segurança.
Assinalou o início do processo de desarmamento da população civil em posse ilegal de armas, em 2008, o governante referiu pretender-se relançar o trabalho, mobilizando os cidadãos para entrega voluntária e controlando também os arsenais obtidos legalmente.
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