A Terra Santa continua debaixo de fogo cerrado numa altura em que se antevê mais uma intervenção terrestre israelita em território palestiniano. Em pouco mais de 24 horas, os bombardeamentos do Tzahal sobre a Faixa de Gaza já fizeram perto de três dezenas de mortos, entre os quais vários líderes islâmicos, e mais de uma centena de feridos. O Hamas responde com rockets, que ou caem sem provocar grande estragos ou são destruídos pela ‘Cúpula de Ferro’, o sistema de defesa antimíssil de Israel.
Desde que, há cerca de uma semana, três jovens israelitas raptados apareceram mortos e um palestino foi assassinado no dia dos funerais, que a violência não pará de aumentar. Uma escalada que pode terminar com uma intervenção terrestre de Israel nos territórios palestinianos.
O Estado hebreu tem neste momento luz verde para mobilizar 40 mil reservistas, dos quais já terá chamado cerca de 2500.
O primeiro-ministro afirma estar a “meio de uma operação para um regresso à calma e à segurança na região” e ordenou um “reforço da operação do exército contra os terroristas do Hamas e de outras organizações na Faixa de Gaza”. Benjamin Netanyahu promete “fazer tudo o que for necessário” para garantir a segurança dos israelitas, afirma que o Hamas tem recorrido a escudos humanos e que, por isso, “é responsável” pelos inocentes que são “involuntariamente” atingidos pelos bombardeamentos.
Entretanto, o exército israelita divulgou imagens que, alegadamente, retratam a eliminação de quatro militantes palestinianos que se infiltraram em Israel a partir do mar, junto à Faixa de Gaza, e que teriam por objectivo atacar uma base militar nas proximidades.
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