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Empresas britânicas instadas a agir de forma diferente em Angola

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As empresas britânicas devem estar "preparadas para fazer negócios de maneira diferente" se quiserem entrar no mercado angolano, avisou esta quarta-feira, o enviado especial do primeiro-ministro britânico para as relações comerciais, David Heath.

"Têm de ser mais pro-activas na forma de abordagem, procurar perceber quais são os objectivos [das autoridades angolanas] e apresentar soluções para atingir esses objectivos", disse quarta-feira, durante um seminário em Londres promovido pelo Instituto Real de Relações Internacionais.

O deputado liberal democrata, recém-nomeado para as funções por David Cameron, admitiu ter pouco conhecimento da África subsaariana, mas identificou diferenças não só em relação à forma como se trabalha no Reino Unido como também comparativamente à Nigéria, outro país onde também tentará promover a entrada de empresas britânicas.

"É preciso perceber como funcionam as instituições [angolanas], mesmo nos concursos. Aqui esperamos um anúncio público, mas isso nunca vai acontecer. Tem de se saber da necessidade para se propor um projecto", disse.

Além do papel central desempenhado pelas autoridades na condução da economia, Heath percebeu também, resultado da visita a Angola em junho, que é aconselhável falar português porque os angolanos não são anglófonos.

Embora admita existirem problemas como corrupção, falta de legislação sobre as empresas, excesso de burocracia e falta de capital, considerou o país "muito entusiasmado e com um grande potencial" não só nas áreas do petróleo, gás e mineração, mas também ao nível das infra-estruturas, educação e agricultura.

"Por razões históricas, [até agora] tem olhado para outros parceiros, como Portugal e Brasil, e China, que fez um grande investimento. Mas fiquei com a impressão que o governo está interessado em ir para além desses países e trabalhar mais com o Reino Unido, França e Alemanha", saudou.

Fonte: Lusa



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