A ministra da Indústria, Bernarda Martins, constatou esta quarta-feira, o grau de funcionamento de quatro unidades de produção de materiais diversos sedeadas no município de Cacuaco, em Luanda.
Trata-se da Cerâmica de Angola (Novicer), Vidreira de Angola (Vidrul), Carnes Valinho e a Prefal, todas tuteladas pelo Ministério da Indústria.
Nas unidades de produção visitadas, a ministra Bernarda Martins inteirou-se das suas necessidades, dificuldades, bem como dos constrangimentos que as mesmas enfrentam no dia-a-dia.
A fabrica Carnes Valinho, com capacidade instalada de 60 mil toneladas de produtos diversos/dia, enfrenta, neste momento, a falta de matéria-prima, fazendo com que a fábrica produza apenas 60 mil toneladas/mês. A mesma situação é também vivida pela Prefal – empresa vocacionada à produção de artefactos de betão pré-fabricado.
A Novicer – Cerâmica de Angola - ligada à produção de cerâmicas e tijolo de furação horizontal, tem capacidade para produzir dois milhões de tijolo/mês.
No final da visita, a governante reconheceu o nível de desenvolvimento alcançado pela Vidrul nos últimos anos, particularmente no domínio da aquisição de maquinarias automatizadas que permitem aumentar os índices de produção, atingindo, neste momento, o fabrico diário de 800 mil garrafas.
Fez saber que a grande parte de matéria-prima que a Vidrul utiliza (calcário e areia) é extraída em Angola, e as restantes (alumina e a soda) são importadas, mas em pequenas quantidades.
A ministra da Indústria, Bernarda Martins, referiu igualmente que a indústria nacional tem sentido o apoio do Executivo, particularmente na criação de melhores condições para o seu desenvolvimento.
Disse que a visita efectuada às referidas unidades de produção consta de uma agenda periódica do ministério, destinada a saber as dificuldades, constrangimentos e em que é que o Executivo pode ajudar.
“Viemos ver e discutir localmente os problemas destas importantes empresas para prosseguirmos com o nosso trabalho”, sublinhou Bernarda Martins.
“A impressão com que fiquei é positiva, nós já trazíamos esta impressão, porque nós temos conhecimento da actividade das nossas indústrias, uma vez que o parque industrial está a desenvolver-se cada vez mas”, concluiu Bernarda Martins.
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