Na cidade de Mbanza Congo está em curso um projecto de aumento da capacidade de fornecimento de energia eléctrica, que passa pela extensão da rede de distribuição às novas áreas.
O ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, que falava num encontro com os membros do governo local, garantiu que o seu ministério tudo fará, do ponto de vista de execução financeira, para que os trabalhos decorram sem sobressaltos.
"Há uma empresa que foi contratada para o efeito e está a instalar-se neste momento", enfatizou o ministro.
Na opinião do ministro, o aumento da capacidade de distribuição exigirá também o reforço da capacidade de produção de energia eléctrica, uma vez que a actual central, que alimenta a cidade de Mbanza Congo e arredores com uma potência de 12 megawatts, já se revela insuficiente para atender a actual demanda.
"Vamos ter que equacionar proximamente e introduzir dentro das nossas agendas o reforço desta capacidade de produção para mais 10 ou 20 megawatts, até que em 2017 nós tenhamos a central do ciclo combinado do Soyo em funcionamento”, advogou.
Adiantou que os projectos no sector de energia a serem implementados nesta cidade terão em conta o atendimento aos novos empreendimentos que vão sendo erguidos, com realce ao futuro hospital geral do Zaire em construção e que terá uma capacidade instalada de 377 camas.
Quanto ao sector das águas, João Baptista Borges disse que o problema de Mbanza Congo traduz-se na pouca capacidade de armazenamento e distribuição, acrescentando que o seu pelouro tem também um projecto submetido a concurso público para esta localidade.
Quanto ao antigo projecto da nova captação de água para Mbanza Congo, aprovado há alguns anos pelo executivo, disse que neste momento está ser submetido igualmente a um concurso público e que será um sistema projectado para um horizonte de aproximadamente até ao ano 2025.
Assegurou que irá inscrever nos próximos programas do seu pelouro, os projectos de expansão da energia a ser produzida pelo futuro ciclo combinado do Soyo para os municípios do Cuimba, Tomboco e Nóqui.
Entretanto, a cidade de Mbanza Congo continua as escuras, depois de uma descarga eléctrica ter afectado, na noite de terça-feira, o quadro electrónico que permite o funcionamento dos motores de forma sincronizada. Aguarda-se a chegada de técnicos da Empresa Nacional de Electricidade para o concerto da avaria.
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