O rei da Tailândia, de 87 anos, o monarca mais idoso em exercício, fez nesta terça-feira uma aparição pública pouco frequente fora do hospital, onde está internado com um estado de saúde delicado há meses.
O monarca Bhumibol Adulyadej, considerado um semideus por muitos tailandeses, deixou o hospital Siriraj rumo ao Grande Palácio, residência da dinastia Chakri no centro da velha Banguecoque.
Esta visita marca o Dia da Coroação, em homenagem à subida ao trono do rei em 1950 três dias após a morte do seu irmão mais velho.
No início de Outubro, o soberano precisou ser levado de urgência do seu palácio situado na cidade costeira de Hua Hin ao hospital de Banguecoque, onde teve a vesícula retirada. Desde então, permanece internado.
Os seus médicos anunciaram pouco depois que sofria de inflamações reiteradas do cólon, que tratavam com antibióticos.
Embora em Novembro tenha comparecido em cadeira de rodas ao rio Chao Phraya para prestar homenagem ao seu pai, o príncipe Mahidol, o monarca precisou cancelar um mês depois a sua tradicional mensagem à nação.
O rei Bhumibol é considerado uma referência moral num país marcado por uma história de instabilidade política e onde a sua sucessão é um tema muito sensível.
A Tailândia conta com uma das legislações de lesa-majestade mais severas do mundo.
Uma Junta Militar governa o país desde o golpe de Estado de 22 de Maio após a queda do governo da primeira-ministra, Yingluck Shinawatra, e recebeu a aprovação do monarca em Agosto.
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