Os palestinianos recordaramm, ontem (quarta-feira) a "Nakba" ("catástrofe" em árabe), que representa para eles a criação de Israel em 1948 e o consequente êxodo de 760 mil pessoas.
Os 760 mil palestinianos foram obrigados a deixar a região pelo avanço das tropas judaicas, durante a guerra entre israelitas e árabes após a proclamação de Israel em 15 de Maio de 1948.
Actualmente, incluindo os descendentes, há quase cinco milhões de refugiados palestinianos. Quase 160 mil palestinianos permaneceram no que agora é Israel. Hoje, ao lado dos descendentes, somam quase 1,35 milhão, 20 por cento da população do Estado hebreu.
Entretanto, os movimentos palestinianos Fatah e Hamas, no poder respectivamente na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, deram um prazo de três meses para formar um governo de unidade nacional e convocar eleições simultâneas, como estipula um acordo de reconciliação, informaram nesta quarta-feira várias fontes.
Esta decisão foi tomada na terça-feira à noite numa reunião no Cairo, na sede dos serviços de inteligência egípcios, entre Azam al-Ahmad, representante do Fatah do presidente Mahmud Abbas para este dossiêr, e o seu homólogo do Hamas, Mussa Abu Marzuk.
Os acordos de reconciliação assinados no Cairo (2011) e em Doha (2012) prevêem que os governos rivais do primeiro-ministro da Autoridade Palestiniana Salam Fayad e do seu homólogo do Hamas, Ismail Haniye, cedam o seu lugar a um executivo transitório encarregado de organizar eleições.
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