As manifestações que durarão um ano para marcar o 50º aniversário da Organização da Unidade Africana (OUA), transformada em União Africana (UA), foram lançadas pela presidente da Comissão da organização, Nkosazana Dlamini Zuma, e pelo ministro etíope dos Negócios Estrangeiros, Teodros Adhanom Ghebreyesus.
Uma tocha foi acesa para simbolizar o desejo de inverter a tendência actual de esperança numa tendência de oportunidades e de potencialidades.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros dos países membros da UA foram convidados a organizar manifestações nas capitais dos seus países, sob o lema "Panafricanismo e Renascimento Africano".
O lançamento das manifestações decorreu à margem da 14ª sessão extraordinária do Comité Executivo da UA que foi convocada para analisar o Plano Estratégico da Comissão da UA para o período 2014-2017 e o Jubileu de Ouro da OUA-UA.
Coincidindo com o lançamento do Jubileu de Ouro, o exame do Plano Estratégico foi uma ocasião para reflectir sobre a autonomia de África e a necessidade do continente de desmistificar, apropriar-se e vulgarizar a sua história, os seus valores partilhados sobre o estado de África para honrar as gerações passadas e inspirar as gerações actuais e futuras.
As manifestações vão igualmente abranger 12 temáticas mensais relativas aos progressos e às dificuldades específicas ao continente.
Incluem domínios prioritários como a autonomização das mulheres, a saúde, a educação, a paz e a segurança, a governação, a democracia e a segurança alimentar.
As celebrações têm como objectivo mobilizar os africanos no continente e na diáspora para promover uma África integrada, próspera e pacífica pelos seus próprios filhos e que representa uma força dinâmica na cena mundial.
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